Belém do Pará é uma cidade histórica e portuária fundada pelos portugueses em 1616, no Norte do Brasil, localizada próxima da entrada na Floresta da Amazónia, majestosamente uma das maiores florestas tropicais do mundo, geradora de Belém ser a cidade com maior volume de chuvas no Brasil!
O famoso mercado Ver-o-Peso é referência em Belém do Pará, fundado em 1625, recebeu este nome em virtude de ser o local onde as mercadorias eram pesadas a fim de determinar o seu valor de comercialização e o imposto devido, anos depois, transformou-se no melhor mercado para compra de inúmeros produtos da região, principalmente exóticos.
A arquitetura local do século XVI é o diferencial que chama a atenção de visitantes e historiadores em Belém, devido à tradicional arquitetura vista nas fachadas das grandes casas e igrejas do período colonial, a cidade está a passar por um processo de restauro e recuperação há vários anos.

Várias áreas estão a ser restauradas, entre as quais, um conjunto de Armazéns existentes no Porto da Baía do Guajará que se encontravam em completo “esquecimento” e que foram adaptados a Estação das Docas, modernizados, são excelente infraestrutura gastronómica com restaurantes, bares, cinemas, local de exposições, transformando-se num verdadeiro polo cultural.
As edificações antigas na parte histórica de Belém localizadas no bairro da Cidade Velha, são verdadeiras relíquias, construídas na época do Ciclo da Borracha, que se mantêm presentes, o Teatro da Paz, a Catedral da Sé e a Basílica de Nazaré.
Belém do Pará, História, e o Ciclo da Borracha
O Ciclo da Borracha foi um dos pontos culminantes que mudaram a história de vários países, principalmente do Brasil, com a extração do látex da árvore, Seringueira (Hevea brasiliensis) descoberta pelos indígenas da Floresta da Amazónia.

A descoberta abriu novas portas para o país que começou a desenvolver povoados que mais tarde foram transformados em cidades, enquanto cidades já conhecidas como Belém e Manaus, foram se fortalecendo devido a constantes revitalizações.
Assim, a comercialização da borracha acelerou o progresso de Belém, e motivou a chegada de famílias europeias que inspiraram diretamente a vivencia e a arquitetura da cidade, por isso, na época, recebeu a carinhosa designação de Paris n’América.

A cidade de Belém por ser a Entrada na Floresta da Amazónia, tem dezenas de parques ecológicos, como o Bosque Rodrigues Alves, uma “amostra” da Floresta da Amazónia localizada bem no centro da cidade que preserva uma biodiversidade rica em animais e plantas, orquidário, lagoas, cascatas entre outros.
Trilhos fantásticos estão à espera de visitantes para longas caminhadas educativas de 2 horas com direito a um Guia para informar da importância do ecossistema e de cada espécie encontrada no Bioparque Amazónia Safari, lugar maravilhoso, e é de visita obrigatória o Museu e Zoológico local.
No centro de Manaus, capital do Amazonas, encontra-se um dos maiores orgulhos da cidade, inaugurado em 1896 graças ao Ciclo da Borracha, o Teatro Amazonas de Arquitetura Renascentista, a construção ao longo de 14 anos criou uma verdadeira obra de arte, onde grandes óperas e artistas mundiais apresentaram espetáculos fantásticos, hoje pode-se assistir a Consertos pela Orquestra Filarmónica do Amazonas que mantem em atividade esta fantástica Obra de Arte.

A Floresta da Amazónia é a maior do mundo, conhecida como o Pulmão da Terra e consagrada uma das Novas 7 Maravilhas da Natureza em 2008.
É interessante frisar que o Dia da Amazónia comemorado no dia 5 de setembro foi instituído por Dom Pedro I, e a palavra Amazonas significa Mulheres Guerreiras, com origem na Mitologia Grega, seria uma tribo formada somente por “índias” que jamais foram encontradas, na Floresta da Amazónia.